Antes de ler:
- Este texto é uma tradução direta da obra Chūn Huā Yàn (春花厌), originalmente escrita em chinês por Hei Yan. Todos os direitos sobre a obra original são reservados à autora. A tradução aqui apresentada é de minha autoria. Por favor, não copie ou redistribua. Leia diretamente no blog e apoie que este trabalho continue em livepix.gg/laofenghuang.
- Os links incluídos ao longo do texto atuam como notas de rodapé para facilitar a compreensão dos termos mencionados. Sinta-se à vontade para utilizá-los quando necessário ou simplesmente ignorá-los.
- Escrita em itálico normalmente geralmente representa os pensamentos dos personagens.
O Cansaço da Flor Primaveril | Capítulo 1: Parte 6
Mei Lin foi despertada pela luz forte e pelas patas de urso que constantemente perturbavam em seu seio. Antes que pudesse entender sua situação, a dor ardente em sua região íntima já havia tomado conta, dispersando na mesma hora a confusão que ainda pairava por sua mente. Com suas habilidades marciais comprometidas, seu corpo estava mais fraco do que o de uma pessoa normal. Além disso, depois de dias de esforço extenuante e com toxinas ocultas em seu corpo, ela desmaiou no meio do ato.
“Não reconhece a generosidade.” A voz preguiçosa de Murong Jinghe ecoou de repente em seu ouvido, fazendo seu coração dar um salto. Quieta, ela se questionou como havia o irritado outra vez. Quando conseguiu abrir os olhos com dificuldade, percebeu que ele não estava falando com ela. Dentro da tenda, as chamas das velas brilhavam intensamente, indicando que ainda era alta noite. Murong Jinghe estava deitado de lado ao seu lado, apoiando a cabeça com uma das mãos, seu manto meio aberto, revelando os músculos levemente proeminentes sob a pele lisa e tensa. Não era como ela imaginava, cheio de gorduras flácidas, mas sua pele era de uma cor anormalmente pálida e azulada, tal qual seu rosto.
Nesse momento, ele estava de olhos semicerrados, como se nunca pudessem ficar completamente abertos, olhando para a entrada da tenda com um sorriso ambíguo, enquanto sua mão livre acariciava obscenamente o peito nu dela.
Mei Lin resistiu à vontade de afastar a mão dele e virou a cabeça para olhar para fora.
Além do espaço vazio no centro da tenda, ela viu A'Dai ajoelhada ali, com o cabelo solto e o rosto pálido e abatido, mas ainda mantendo as costas rigidamente eretas em uma postura teimosa. Atrás dela, estavam dois homens vestidos com uniformes da Guarda Imperial.
Seu corpo ficou ligeiramente tenso e, sem deixar transparecer, Mei Lin, discretamente virou de lado, enquanto estendia a mão para tatear ao redor, em busca de algo para cobrir seu corpo nu.
Percebendo que ela havia acordado, Murong Jinghe abaixou levemente as pálpebras e, em seguida, voltou seu olhar para A'Dai, que o encarava de forma desafiadora, com desprezo nos olhos. Ao invés de se irritar, ele sorriu, mas suas palavras foram extremamente frias.
“Deem-lhe uma bofetada na boca para que ela entenda qual é o seu lugar.”
“Não reconhece a generosidade.” A voz preguiçosa de Murong Jinghe ecoou de repente em seu ouvido, fazendo seu coração dar um salto. Quieta, ela se questionou como havia o irritado outra vez. Quando conseguiu abrir os olhos com dificuldade, percebeu que ele não estava falando com ela. Dentro da tenda, as chamas das velas brilhavam intensamente, indicando que ainda era alta noite. Murong Jinghe estava deitado de lado ao seu lado, apoiando a cabeça com uma das mãos, seu manto meio aberto, revelando os músculos levemente proeminentes sob a pele lisa e tensa. Não era como ela imaginava, cheio de gorduras flácidas, mas sua pele era de uma cor anormalmente pálida e azulada, tal qual seu rosto.
Nesse momento, ele estava de olhos semicerrados, como se nunca pudessem ficar completamente abertos, olhando para a entrada da tenda com um sorriso ambíguo, enquanto sua mão livre acariciava obscenamente o peito nu dela.
Mei Lin resistiu à vontade de afastar a mão dele e virou a cabeça para olhar para fora.
Além do espaço vazio no centro da tenda, ela viu A'Dai ajoelhada ali, com o cabelo solto e o rosto pálido e abatido, mas ainda mantendo as costas rigidamente eretas em uma postura teimosa. Atrás dela, estavam dois homens vestidos com uniformes da Guarda Imperial.
Seu corpo ficou ligeiramente tenso e, sem deixar transparecer, Mei Lin, discretamente virou de lado, enquanto estendia a mão para tatear ao redor, em busca de algo para cobrir seu corpo nu.
Percebendo que ela havia acordado, Murong Jinghe abaixou levemente as pálpebras e, em seguida, voltou seu olhar para A'Dai, que o encarava de forma desafiadora, com desprezo nos olhos. Ao invés de se irritar, ele sorriu, mas suas palavras foram extremamente frias.
“Deem-lhe uma bofetada na boca para que ela entenda qual é o seu lugar.”
Enquanto falava, ele mais uma vez virou o corpo e pressionou-se sobre Mei Lin. Ela soltou um gemido abafado ao sentir que sua ferida, ainda não cicatrizada, se rasgava novamente, mas seus braços foram obrigados a apertar com força o homem sobre ela, para evitar que seu corpo ficasse totalmente exposto ao olhar dos outros.
Seguindo a promessa, o som nítido de bofetadas ecoou dentro da tenda, um tapa seguido de outro.
“Você ainda é obediente.” Murong Jinghe sussurrou no ouvido de Mei Lin, e seu hálito quente fez com que ela sentisse arrepios percorrendo todo o corpo.
Ela gostaria de aproveitar a ocasião para dizer algumas palavras lisonjeiras,mas sua garganta estava seca e ela não conseguia falar. Assim, ela só conseguiu forçar um sorriso, tentando exibir o que achava ser seu sorriso mais sedutor. Fechou os olhos, e na sua mente surgiu uma flor de pêra, enquanto seu coração, antes apertado, começava a relaxar gradualmente.
Não se sabe quanto tempo passou, em meio à confusão, o homem finalmente se afastou dela, e o som das bofetadas também parou. Desde o começo até o fim, A'Dai não pronunciou uma única palavra de súplica.
Murong Jinghe olhou para A'Dai, que tinha o lábio cortado e sangrando, mas ainda assim levantava o rosto inchado para encará-lo. Um brilho estranho apareceu em seus olhos negros, mas ele apenas ria friamente ao dizer: “O que foi? Você ainda não está satisfeita?”
A'Dai não disse nada, e a expressão de desdém em seus belos olhos se intensificou.
Murong Jinghe esfregou a sobrancelha, desinteressado em continuar a conversa, e acenou com a mão, dizendo: “Levante-a e leve-a para fora, como recompensa para vocês.” O significado não podia ser mais claro: ele queria entregá-la a todo o batalhão da guarda imperial.
“Não!!!” Ao perceber a alegria nos olhos dos dois homens que a seguravam, prestes a ajoelhar-se para agradecer, A’Dai finalmente quebrou a resistência psicológica que havia construído para resistir e soltou um grito.
O grito era agudo e triste, penetrando diretamente nos ouvidos de Mei Lin, fazendo-a estremecer involuntariamente. Quando ela abriu os olhos, pôde capturar o exato momento do sorriso triunfante nos olhos de Murong Jinghe.
A’Dai acabou cedendo, Mei Lin pensou. O curioso é que ela não estava surpresa com isso: parecia saber desde o início que o resultado seria esse.
Mais tarde, ela soube que, naquela noite, A’Dai havia tentado fugir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário